04 janeiro 2006

Co(me)çando o ano...

Como de praxe, foi a família inteira para a praia - ou uma pequena parcela dela que gosta de manter certas tradições, incluindo eu - e ficamos lá os míseros 2 dias.

Até que foi legal. Tipo, tenho uma prima que morre de medo de baratas (medo de insetos é coisa normal entre a família). Álias, é um medo que faz ela correr para muito longe. Estávamos eu e ela limpando algumas coisas quando ela avistou uma barata e saiu correndo, gritando "Mata gui". Matei a nojenta, e enquanto ela estava voltando, joguei um inocente saquinho plástico enrolado com um pouco de areia no colo dela gritando: CUIDADOOOO.

Pobres dos meus tímpanos do berro que ela deu...

Enfins, voltamos após algumas horas na rodoviária e no trânsito. E logo no dia seguinte que eu fui trabalhar, tive uma PUTA coceira. Fui em um pronto socorro e tive que levar na bunda, literalmente: uma injeção de ferata-sei lá o que, só sei que foi algo que me deixou dopado o resto da tarde. E mais um creme hidratante a cada três horas. Além da injeção, só que em forma de comprimidos, o que me deixaria dopado por mais tempo (eba)

Só que o problema é que a noite ela voltou pior, tão forte que tive que ir para o chuveiro frio: qualquer creme que passava na minha pele ressecava em instantes. E os movimentos involuntários dos braços.

Ontem voltou a crise de coceira, mas mais leve. Deu até tempo de chegar no pronto socorro que minha mãe trabalha e ser remediado de forma decente, direta, com uma explicação clara, aceitável, verdadeira do que é essa porra que está nos meus braços.

Enfins, hoje de manhã passou e só voltou um pouco à tarde. Ufs.

Disseram no serviço:
-Ele tá com sarna.
-Sarnento está você com essas manchas no corpo.

Tem horas que engolir sapo se torna insuportável

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