15 janeiro 2006

Metaleiro em balada Country

Ano passado minha irmã inaugurou uma tradição de comemorar o aniversário dela em um bar que ela já tenha ido em outros dias do ano, sempre no fim de semana mais próximo ao aniversário dela.

Até aí beleza, ano passado eu fui, e, a despeito dos alheios, me diverti à beça. Dancei tanto que fiquei com a camiseta ensopada - e danço tão bem quanto falo chinês mandarim.

Pois bem. Esse ano o aniversário dela foi comemorado num bar que era Porto alguma-coisa (não me lembro, tive ocupação suficente para me preocupar com o nome do lugar), mas me lembrei bem do nome do bar ao lado: VILA COUNTRY.

Rapaizzzzz... me senti totalmente deslocado do lado de fora. Álias, pensei estar em alguma cidade "cowboy" do que em São Paulo: Peões, com uns chapeloões meio que ridículos. Um até estava usando chapéu de RABINHO, manja Egon do Caça-fantasmas? Mesma coisa.

Aí eu me pergunto: o que leva um ser humano a se vestir dessa forma? O cinturão do cidadão, aquele fecho, era três vezes maior que a minha bandana aberta (!), tinha mulher que colocou uma tira de pano no corpo para dizer que estava vestindo algo (!!) e chegando gente ali com aquele som pseudo-country (!!!).

Pai eterno, ainda bem que o bar que foi a festa era outro.
(que, por sinal, tocou uma banda estranha no bar: uma hora era rock, outra pop, outra axé e acho que teve funk, não fiquei esparando para descobrir).

Nenhum comentário:

Postar um comentário