20 abril 2005

CARALHOOOOO

Gente...

Eu trampo com computadores desde 199 e lá vai número. Pra dizer a verdade, tem uns 8 anos que eu trabalho com esses troços (e não estou com paciência de lembrar)

Aí meu chefe me vem e pede para fazer funcionar um daqueles computadores pasta. Notebook. Ou Note, só. O que ele me passou, pasmem, é metade da metade da metade de um notebook que presta. Quando perguntei "Pra que você precisa desse bicho pré-histórico!?" ele simplesmente me respondeu que seria para testar conexões via rádio - e, pra isso, não era preciso um super notebook.

(Álias, não sei por que, mas depois que eu começei a trabalhar lá me paresque ele ficou meio paranóico em relação a segurança de computadores. Estranho, não?)

Primeiro passo, fazer o Neanderthal versão notebook funcionar. Nada. Tentei o HD (o cérebro do bichinho). Nada. PORRA! Não tem jeito de fazer essa bosta funcionar?

Aí me ocorreu uma ideia louca: usar um cd para isso funcionar como se fosse um computador de verdade. Não, não estou maluco. Vão lááááááá no Google e digitem "KURUMIN". Sem aspas. E vive le Pingüim. Mas isso não vem ao caso.

Considerando os fatos, minha idéia era absolutamente ESTÚPIDA. Afinal, o dinossauro não tem um leitor de cd interno - e a versão externa não dava pra usar por falta de um cabo. UM CABO! Odeio isso nos computadores. Pra mim, deveria ser um cabo igual pra tudo que fosse ser usado.

Resolvi levar esse troço pra minha casa. Se tivesse algum jeito de fazer essa coisa de museu funcionar, eu descobria. Tentei uma. Nada. Duas. Nada. Fiz um baita malabarismo para descobrir que tudo que não funcionava era simples questão de uma porcaria de pilha. Melda...

Testei tudo que podia e vi que máuse (é, escrito errado mesmo) não funcionava direito. Aí eu usei a melhor ferramenta que conheço para essas coisas: MEU IRMÃO!
(com programas até que sou bom, mas para consertar qualquer coisa, é com ele. Só não consegue consertar minha cabeça, mas acho que isso só nascendo de novo). Ele desmontou o bicho inteiro, dissecou o coitado, enfiou o dedo em lugares que eu nem imaginava que existia nesse computador e achou o defeito. Só trocando. Resolvi seguir as coxas como estava, para evitar queima alguma peça.

Eis que eu descubro que o nosso T-rex usa o Windows... 3.1!! É! NÃO é 95! NÃO é 98! É 3.1!! Eu nem sabia que existia esse troço ainda. Existe e funciona. E melhor que o 98, Xp, 2000 e o caralho a quatro lançado pela Microsoft. Só falta testar algumas coisas, mas isso não vai ser problema. Principalmente no serviço.
(como diabos eu boto esse ser das cavernas na internet, eu não sei. Tem coisas que são humanamente impossíves adivinhar).

Enfins, o que importa mesmo é que eu usei uma coisa que é do tempo em que computadores eram a manivela e para ler um blog inocênte como o meu era tarefa para aqueles super-computadores. Daqueles que era maiores que uma quadra de golfe - e funcionavam a cilindradas, igual a carros.

Tudo bem, o computador das neves aqui não é tããão atrazado assim. Ele captura vídeo se tiver uma Web Cam nele, grava som (se você conseguir um microfone antigo), e tem uns joguinhos viciantes nele. E até imprime algum texto.

E para os leitores que estejam perguntando: "Tá, e o kiko?", saibam que eu pretendo montar uma pequena empresa de Soluções para a Internet - e acreditem, vou topar com coisa pior que a tartaruga citada. O nome? Ah, vocês já sabem.

2 comentários:

  1. Haha, caralho, Win 3.11! Roots! Você vai deixar ele mesmo?!

    Agora, porra, para esse bixo estar com o 3.11 ele tem que estar jogado em alguma caverna sem tochas a muito, MUITO tempo.

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  2. Numa caverna? Sei lá de onde diabos meu chefe tirou esse troço...

    Enfins, esse chato do Win vai ser tirado. Arrancado. Ou melhor, escorraçado sem direito a choro. O W98 fica lento nele e o 3.1 não suporta wireless - que é pra isso que eu preciso
    (descobri a bateria de reserva dele. Parece uma régua de 20 cm feita de cádmo)

    Enfins, falo com meu chefe. Talvez dê para fazer uma exposição: "Venham ver o íncrível notebook Neanderthal! Funciona! Sim, ele vive! E emite barulhos grotescos!".

    Imagina o "çusseço"

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