20 agosto 2004

Oh, saco...

Pouca gente realmente notou, mas ultimamente tenho estado mais nervosos e irritado que o habitual. As causas? Várias. Desde problemas familiares, curso de Web, uma empresa de viados que quer me contratar, uma amiga grávida e depressiva e gente demais cuidando da minha vida.

Sério! Todos os outros problemas eu encao numa boa, com alto-astral e excelente humor, mas o que mais me irrita (pasmem, pois minha futura profissão exige que eu seja abelhudo) é gente que, por pura zoeira, mofa, escárnio, fica cuidando da minha vida. Não me refiro a fazer perguntas pessoais -isso eu respondo com o maior prazer, e se não for da sua conta, eu te digo -mas sim àquele bando de marias fofoqueiras que existem em qualquer lugar.

Duvido muito que alguém já não tenha passado por isso. Tem lá, sua vida, sossegada. Aí acontece alguma coisa, que ninguém precisa saber (já que esse fato não diverte nem é útil para ninguém), algum bacaca viu e lá vai ele contar aos quatro ventos a notícia! E do jeito que ele viu! E o FILHO DA PUTA é outro pretenso jornalista! Se esse fulano entrar e exercer a profissão, juro: eu mudo para a advocacia só para cassar a licenciatura de jornalista dele.

O fato foi o seguinte: Lembram-se daquela moça, que estava afim de mim e disse que eu era parecido com o back vocal do Linkin Park? Pois bem, esse assunto foi um verdadeiro âue na escola. Gente vindo atrás de mim, querendo me ver, querendo saber da minha vida e tudo mais. Aguetei quieto, e no meio dessa crise toda conheci, em excelente hora, a Juliana, aquela da biblioteca.
Eu estava disposto a colocar uma pedra no assunto, enterrá-lo de vez e curtit o que sobrou do ano em paz, de preferência, longe do pessoal (e perto da Ju, também...). Para minha surpresa, Terça feira essa moça (Andréia) manda me dizer que quer conversar comigo. Fomos para um shopping perto da escola (eu gosto de privacidade em certas horas). Mal entramos lá, a mina vai e me dá um PUTA BEIJO NA BOCA, DAQUELES DE NOVELA.

Quase joguei ela na parede. Juliana perto vendo tudo, e nem afim dessa Andréia eu tava. E um casal de fofoqueiros (sempre tem um nessas horas) tava ali, do lado.

Quarta e Quinta não pude resolver todos os problemas que aquele beijo acarretou. Primeiro que eu não podia ficar depois das aulas (serviços que eu tinha que fazer para minha mãe). Segundo que eu estava com quatro trabalhos para entregar, fora duas pesquisas.

Hoje, o casal fofoca tava espalhando, ainda mais, que eu era hipócrita, mentiroso e canalha. Bem, posso ser canalha e mentiroso, mas isso com meus inimigos (esses dois por exemplo). Não o bastante, Fofoca Macho e Fofoca Fêmea vão na sala da menina, levam ela para a minha sala e contam para ela, na minha frente, uma porrada de coisas que eu NUNCA IRIA dizer para outras pessoas, que não aquela que realmente precisasse ouvir (bem ao tipo: "Feia, chata e burra...". Alego inocência quanto a dizer isso dela pelas costas!).

Ao menos eles descobriram que carteiras voam -especialmente quando estão próximas de um leonino nervoso e impulsivo - e que podem er um tanto fatais (pena que eu errei e acertei a coxa do desgraçado...). Levei ela para fora. Lá, ela disse que não queria saber de caso comigo, blá-blá-blá, petiti, blé-blé-blé.

Ótimo, um problema a menos. Agora restam dois: remover a idéia da Juliana de que eu sou um puta galinha e acertar as contas com um certo casal. Ou no cara só, não gosto de bater em mulheres. O saldo de ambos é muito devedor comigo, e ele vai pagar cada centavo, nem que seja com recebimento de porrada. A semana que vem vai ser um inferno para ele, tanto dentro quanto fora da escola!

Ou seja, Ricardo, (em espanhol) seu iho de la putana, usted estás ferriado em las minhas manos!

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