As tretas que eu tenho que aguentar...

E aproveitando o clima de nostalgia ("ah, saudade das brigas da Trindade..."), de guerra do Oriente via Internet, que isso aqui tem mais estouros que panela de pipoca (não, eu não escrevi isso...) e que eu quero deixar um pouco de lado essa briga, além de voltar a programação anormal sobre escrever a respeito do ritmo caótico e insano da escola em que estudo e da minha vida em si (caralho, nunca consigo me manter numa linha só de raciocínio).

Dia 28 desse mes haverá excursão para o conhecidíssimo e famoso (embora eu nunca tenha ouvido falar) Hopy Harry. Contrariando as espectativas de nunca ir à uma excursão do colégio durante o ensino médio inteiro, achei muito conveniente ir. Mesmo por que aquilo vai estar lotado de moças lindas e maravilhosas e meus olhos tão precisando mesmo de um colírio.

O problema, fora a falta quase abusiva de grana, é uma amiga minha. Ela fica fazendo propagada de mim pro namorado, que de tanto ciúmes, tá querendo meu couro (mais um...). Semana passada ela e disse que ele iria. Por mim tudo bem, se não fosse por um pequeno detalhe: o cara é judoca faixa rosa e vai levar os amigos. Té ai eu agüento apanhar dele, mas quatro contra um é sacanagem.

Iria eu desistir de ir -meus dias como guerreiro estavam mesmo terminados e eu quero levar uma vida normal de agora em diante- e eu estava pensando num jeito de ganhar a briga. Iria precisar de estratégia, e como não conseguia pensar em nada, desisti de ir ao parque. Se fosse para apanhar, que não fosse num dia de diversão!

Aí, um amigo meu me pergunta se eu ia. Disse que não, e ao ele ter perguntado o por que, contei-lhe toda a história -prevendo a zueira que viria.

Qual que!? Que qual!? Não é que o cidadão armou uma legião de amigos nossos, prontos para detonar qualquer idiota que queira, por ventura, levantar um dedo sequer contra mim.

É ou não uma maravilha?