Com uma crise nas mãos

Realmente, como já me disseram (créditos a Anne nesse comentário), eu sou um imã para encrencas -e nem sempre me dou bem. Esse post vai ser mais o relato de um velho garoto, que desde que era novo se viu cercado de crises: a crise da bolsa, a crise de 98, crise de namorados, crise de relacionamento, crise em casa, crise com alguns leitores, etc, etc, etc. Fora as crises do meus amigos que eu resolvi.

Hoje estourou um pusta bomba na minha mão. Álias, só não foi mais foda devido ao fato de eu ter aprendido a ficar quieto em certas horas.

Bom, vejam o último post. Leiam bem. Quando disse que estava encrencado até o pescoço, devia ter-me referido à moça. Sim, o namorado dela descobriu tudo. Deram um show, dentro do shopping Butantã. Mais dose ainda foi ter que assistir a cena quieto, graças à besteira que ela foi falar:

"-Não, eu quis beijar ele."

Porra, aprecio uma boa sinceridade, mas tem hora em que isso tem limite! Principalmemte quando o namorado viu ela me beijando (e que beijo!). Blá-blá-blá a parte, os dois terminaram ali mesmo. Só que sobrou pro papai aqui consolar a menina. É aí que a porca torçe o rabo e a vaca tose: eu sou péssimo nisso de dar conselhos.

Mais foda ainda é que ela queria se drogar, morrer, beber e fumar depois. Aí tive que pegar pesado:

-Se quer se drogar, fumar e encher a cara, vai com deus e nunca mais olhe na minha cara.

O que me preocupa é agora. Ela tá na casa dela, e eu, por ainda ter minha vida, to em casa terminando algumas tarefas pendentes.

Resumindo, esse post foi mais para desabafar os problemas de um velho garoto. Afinal, em casa tá apenas meu pai -e podem estar certos que nele eu não confio para mais nada!