Mais um plano relâmpago de Eddie

Post nada a ver com a história abaixo, okai? Hoje vou contar mais um daqueles famosos planos relâmpagos.

Outrro dia, quando estava iniciando minha carreira na informática, uma moça chegou na loja, desesperada precisando do computador e impressoras prontos pra até o dia anterior ao referido. Demos um jeito (pois eram clientes antigos) e quando ela foi retirar as "máquinas", perguntou pra mim se eu conhecia alguém que pudesse fazer montagens, pois estavam desesperados atrás de alguém que fizesse isso. Prontamente mostrei meu blig. Ela ficou abismada com os métodos utilizados.

Daí, me contrataram pra ir lá. Tive tempo apenas no domingo, e fui. Lá chegando, a surpresa: empresa de modas, com membros com um comportamento alheio à o sexo da pessoa (em outras palavras e no popular, bichas e lésbichas lésbicas). Ok, isso não pode ficar ruim...

Qual quê? Deveria ter ficado quieto. Passei horas ali, e um dos gays (na verdade, o dono daquilo) tava pra lá e pra cá. Disse pra ele não se preocupar, que estava terminado a última montagem e que depois bastaria gravar os cds, que seria coisa rápida. Ele disse que não era aquilo, e eu perguntei o que era:

-Na verdade, todos somos maconheiros e eu estou procurando pontas pra fumar, que a erva acabou.

O cara fala isso na lata pra uma pessoa que nunca viu na vida, e aí? Pensei que era brincadeira. DAqui a pouco, após ela ele ter reunido a última ponta (que eu nem tava prestando atenção no que eles estavam fazendo), o namorado do mesmo jogou tudo fora. Ele chegou, histérica a boneca:
-Naaaão! Era os becks!
-bem, fala baixo que ele pode não gostar!
-Ele sabe, já contei!

Nessa hora pensei: "Me fu...". Até a minha velocidade de digitação ficou mais lenta... QUE EU FAÇO DIABOS?????
E eles reuniram as pontas num só e começaram a fumar aquilo, bem ali. Putz, se a polícia chega e pega um menor de idade nisso...
Nem me lembro em como pensei nesse plano maluco, mas o fiz:
Perguntei onde era o banheiro, fui pra lá finjindo que estava apertado e programei meu celular para tocar dali a vinte e cinco minutos. Peguei dois pedaços de papel higiênico e meti no nariz, para evitar aspirar um negócio daqueles. Voltei e fui respirando pela boca. Esses vinte e cinco minutos foram os mais longos da minha vida até hoje.

Quando o celular finalmente tocou, finji uma conversa. Desliguei desesperado, dizendo que minha avó tinha sido internada e o hospital precisava urgente de alguém para ficar com a minha sobrinha. Como já tinha terminado o serviço e estava discutindo a possibilidade de criar um site para eles, disse-lhes que ia ligar novamente para marcar encontro e voltaria outro dia. Não sem antes sair de lá com um cheque e uma boa quantia em dinheiro.

O que me fez pensar que eu só consigo pensar rápido em situações de extrema emergência